Parolices

Sempre fui uma grande parola. Hoje de manhã a ir de carro para o trabalho dei comigo com estes pensamentos e a chegar a esta brilhante conclusão. Enumeremos o grau de parolice:

- Gosto de ouvir rádios locais. Sempre que vamos de viagem pelo país, gosto de fazer zapping pelo que se ouve por lá. Há que mergulhar verdadeiramente na cultura local e essa é uma boa forma de começar logo a interiorizar o clima;

- Dou comigo a cantar a plenos pulmões enquanto aumento o volume:

      - Roupa Nova;
      - Marco Paulo (e não é por o Cláudio Ramos dizer com grande orgulho que vai aos concertos, mas o Cláudio Ramos também é um grande parolo!);
      - Marante (cresci com o grupo Diapasão a atuar nas festas da terra, muito antes de andarem pelos programas dos domingos à tarde a vender chamadas telefónicas;

- Comer petiscos locais no local;
- Começar a falar alentejano mal passo a ponte sobre o Tejo, ou algarvio, ou outro dialeto desde que seja do sul;
- Gostar de concursos de quizz e achar que sabe tudo;
- Ter a mania que acha muita piada ao Museu Berardo, mas na verdade achar aquilo uma grande seca, exceto os cães de loiça da Joana Vasconcelos; Bem bem esta-se na relva do jardim das oliveiras!!
- Gostar de visitar cidades estrangeiras, mas achar que 90% das pessoas está ali a cumprir uma check-list (como eu!) e na esplanada é que se está bem;
- Praia sim, mas será que podiam tirar a areia...ok?! E este calor? É que não se pode!
- Passar tardes no centro comercial.

ADORO!


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