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A mostrar mensagens de 2008

Dia de esperança

31 de Dezembro de 2008. Último dia do ano. Há quem diga que é dia de balanço, de fazer contas. Eu prefiro 'dia de esperança. Embora com este tempo só apeteça é ficar na cama, fechar a porta e colocar um letreiro a dizer: 'fechado para balanço, reabrimos dia 2'. Nunca fui muito chegada a festas de final de ano (final de ano ou ano novo???). Sempre me aborreceu a obrigatoriedade de festejar, de ter de alinhar com a maralha, de ficar muito feliz mesmo que não o esteja a sentir (eu sinto-me feliz quando eu quiser, prontos!!). Embora com isto tudo pareça que fico deprimida nesta altura, não é nada disso. Muito pelo contrário. É sempre tempo de esperança. Costumo sentir sempre muita esperança no inicio de cada ano. Não tomo grandes resoluções, aliás, nunca preencho os 12 itens obrigatórios. Não sei o que pedir. Nos últimos anos tenho concentrado tudo apenas em 2 pedidos, que podem ser apenas um: SER FELIZ e FAZER FELIZ quem está à minha volta. Acho que o resto acaba por vir. E is...

E se levassemos as bikes para o alentejo?

Foi com este desafio que começou a nossa aventura de fim-de-semana. A ideia era boa, a motivação existia e os meios (achavamos nós!) estavam disponíveis: as bikes desmontam-se, o carro é comercial, logo tem uma mala própria para grandes volumes. Foi assim que durante uns dias lá convenci o homem: - o tempo está bom, estrada plana, eu nunca ando na cidade, vá lá amorzinho, era romântico nós os dois, a pedalar, planície fora!! - e um suporte? se calhar era melhor um suporte... Assim começou sábado de manha, enquanto eu ía à manutenção semanal de beleza na manicura do bairro, mal sabia o meu amorzinho que seria o inicio de um ataque de nervos........ Mal chego, pronta para iniciar a viagem, está ele de volta das bikes, da mala do carro, dos sacos, da tralha.... e das ditas devidamente acondicionadas nada! ou seja: nem as bikes se desmontam assim tanto, nem a mala é assim tão grande. Corrijo: desmontar ate se desmontam, o problema é em que condições se voltam a montar... Pois bem, desmonta...

para pensar durante o fim-de-semana

Recebi este texto e adorei! Aqui está para ler devagar, apreciar e pensar... Morre lentamente "Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar, morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos con...

Outono II

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Já cheira a Outono! Esta estação faz-me lembrar Paris. Estivemos lá no Outono, lembras-te?

os homens não ouvem as mulheres..........

.......ou a estranha ligação entre o volante, o cérebro e o ouvido! Mais um fim-de-semana feliz. Feliz por muitas razões. Mas a mais interessante foi a confirmação (mais uma vez) de que sempre que um homem está ao volante e as indicações são dadas por um espécime feminino, o ouvido simplesmente bloqueia e não envia sons ao cérebro (anatomias!!). Eu explico: No sábado de manhã bem cedinho rumámos à nossa praia favorita (xiu, não vou dizer qual é, mas fica ali para os lados da Linha...). Revistas e jornais debaixo do braço, lá nos sentámos na esplanada a ver o mar e a tomar o obrigatório cafézinho da manhã (por mais 'baldes' de café com leite que tome ao pequeno-almoço, não consigo dispensar o expresso bem quentinho e cheio de espuma). Abrimos os jornais, lemos as gordas, comentámos os assuntos e como o tempo não estava muito convidativo resolvemos tentar a nossa sorte mais à frente. Qual não é o nosso espanto quando a verificamos que algo se passava com o bólide: um prego.. que ...

Bom dia!

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hoje sinto-me

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Hoje sinto-me assim, com ar de tempestade a aproximar-se. Não estou bem nem mal, antes pelo contrário, como diriam mentes mais sábias do que eu. É segunda-feira , dirão uns, o fim-de-semana foi mau? perguntarão outros. Nem uma coisa nem outra, ou melhor, claro que é segunda-feira, mas nem as segundas-feiras me deprimem nem o fim-de-semana foi mau. Sinto-me assim, é só isso. Espero que passe. É mais tempestade tropical. Mas não tem nome, para que não seja lembrado. Porque depois de darmos um nome às coisas elas passam a ter existência própria. Para além de nós. chiu, não vamos dizer nada...

Caras

Às vezes fico a pensar nas caras das pessoas. Nas dezenas de pessoas que se cruzam comigo no autocarro, no metro, na rua. A quantidade de caras diferentes que se cruzam connosco e que esquecemos logo de seguida. (se não fosse assim, como é que armazenavamos tanta informação?) eu sei, é um pouco estupido pensar nisso. Mas quando se cruzam comigo fico uns segundos a pensar quem será, o que faz, para onde vai, porque esta ali no mesmo local que eu.... ate uma outra cara se cruzar no meu campo de visão e as mesmas perguntas me ocorrerem, ou outras completamente diferentes... Aí fico a pensar na maravilha da natureza que é o 'sorteiro' que fez com que um óvulo e um espermatozóide, se juntassem naquele momento e naquelas condições dando origem àquela cara... podiam ter sido outros, mas não, foram aqueles dois, exactamente aqueles....... e ainda há muitas mais combinações, a maravilha é essa. Será que não existe mesmo duas pessoas iguais? Gostava de saber se algures anda alguém igual ...

Outono

Estamos quase no Outono. Já passou o Verão e esta altura do ano sempre me anima. Ao contrário do que da habitual depressão pós-férias que muita gente sente, eu gosto de ver esta fase como uma renovação, um novo ciclo. As férias já passaram. Acabou o tempo de não pensar em nada, dos longos dias ociosos. Agora vamos fazer planos.